| 20/11/2008 22h33min
Depois de três meses sem vencer no estádio Orlando Scarpelli, o Figueirense conquistou, nesta quinta, uma vitória épica contra o Náutico por 4 a 3, na abertura da 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcou a estréia do técnico Pintado no comando do alvinegro. O resultado deixou o Figueirense com 38 pontos e na 17ª colocação na tabela. Para permanecer na posição, o Figueira depende dos resultados das partidas do Vasco x São Paulo, em São Januário, e Portuguesa x Goiás, em Campinas. O Náutico permaneceu com 40 pontos, na 16ª posição.
Próxima rodada
O Figueira volta a campo no próximo domingo, dia 30, às 17h, no Engenhão, contra o Botafogo, pela penúltima rodada do Brasileirão. O Náutico recebe o Atlético-PR, também às 17h, de domingo.
Primeiro tempo
Quem foi ao Scarpelli nesta quinta para ver um jogo tenso, nervoso e truncado, teve uma boa surpresa com
o começo de tirar fôlego dos torcedores presentes ao estádio.
Com apenas um minuto de partida, o primeiro susto. O lateral-direito Ruy lançou para o atacante Felipe, o zagueiro Alex falhou e a bola sobrou limpa para o jogador do Timbu tocar com categoria na saída do goleiro Wilson para abrir o placar no Scarpelli.
Antes do cronômetro marcar 10 minutos, o Figueira virou a partida. Aos três minutos, Marquinho cobrou falta da intermediária e Tadeu aproveitou a falha do goleiro Eduardo para subir mais do que a zaga adversária e empatar: 1 a 1.
Aos nove minutos, Rafael Coelho fez ótima jogada pela direita, passou por dois zagueiros adversários, entrou na área e rolou para trás. O capitão Cleiton Xavier, pegou de primeira e bateu sem chances de defesa para o goleiro do Náutico.
Aos 15 minutos, o Figueira vacilou mais uma vez e o Náutico empatou a partida. Felipe cobrou falta para a área e o zagueiro Vagner, de cabeça, marcou o segundo gol do Náutico.
A partida, mesmo com o ritmo alucinante do começo, continuou muito corrida com as duas equipes tendo grandes oportunidades de gol.
Mesmo com mais volume de jogo, o Figueira dava espaço para o Náutico contra-atacar com perigo. Aos 31 minutos, Adriano recebeu pela direita e cruzou rasteiro. O atacante William não alcançou a bola e desperdiçou boa oportunidade para o Timbu. Aos 39, o time comandado por Roberto Fernandes voltou a assustar. Gilmar recebeu dentro da área, girou em cima de Perone e chutou cruzado, mandando a bola passou muito perto do gol de Wilson.
A torcida do Figueira voltou a comemorar aos 43 minutos. Marquinho cobrou mais uma falta pela direita, Diogo entrou no meio da zaga adversária e, de cabeça, marcou o terceiro gol do Alvinegro no Scarpelli.
Segundo tempo
Depois do primeiro tempo eletrizante, o Náutico voltou com uma mudança para a etapa final. O lateral Everaldo deu lugar ao meia Valdeir. Com a substituição o time de Pernambuco partiu para o ataque.
Porém, o ritmo alucinante e o campo pesado em razão da chuva, os jogadores cansaram e não produziram como na primeira etapa.
Aos 25 minutos, o atacante Rafael Coelho teve a chance de marcar o quarto gol para o alvinegro. O jogador recebeu a bola na entrada da área e, em vez de passar para Tadeu, chutou e a bola bateu na zaga adversária.
O castigo pelo desperdício do lance veio um minuto depois. Geraldo aproveitou a bobeira do meio de campo do Figueira e passou para Felipe, o atacante ficou sozinho, na frente de Wilson e empatou a partida para o Náutico.
Fabri entra e é expulso
Desesperado, o estreante técnico Pintado, colocou em campo Rodrigo Fabri no lugar de Gomes, aos 28 minutos. Porém, aos 32 minutos o meia perdeu o tempo da bola e faz uma falta violenta por trás em Geraldo. O árbitro Wallace Nascimento Valente expulsou o jogador do alvinegro.
Depois da saída de Fabri, a torcida não deixou de apoiar o Figueira e continuou a empurrar o time para o ataque. Aos 37 minutos, depois de cobrança de escanteio de Marquinho, o zagueiro Bruno Perone, de cabeça, marcou o seu primeiro gol da temporada pelo Figueirense e decretou a importante vitória na reta final da competição.
Desde a primeira partida do returno, contra a Portuguesa, o Figueirense não sabia mais o que era vencer dentro do Scarpelli.
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