| 15/11/2008 19h57min
A polícia paulista sabia que os torcedores do Palmeiras estavam preparando uma manifestação contra o time no embarque para o Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira. Foi montado, de última hora, um esquema de segurança especial para que o ônibus da delegação entrasse pelo portão 4 e os jogadores não sofressem qualquer tipo de ofensa ou agressão na chegada ao aeroporto de Congonhas. No entanto, todo esse esquema foi recusado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, que fez questão de chegar normalmente no local com quatro seguranças.
Pelo do delegado de permanências do Central de Operações da Polícia Civil (Cepol) a delegacia do aeroporto de Congonhas percebeu que a torcida do Palmeiras estava se dirigindo ao aeroporto por volta das 20h30min. O Grupo de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), o Grupo de Operações Especiais (GOE), a Polícia Federal, a Infraero e um representante da empresa de turismo que estava em contato com o gerente de futebol do Palmeiras traçaram um
plano de segurança. O
ônibus entraria pelo portão de carga e descarga e o embarque seria feto na própria pista. Enquanto aguardava o ônibus, Luxemburgo disse ser pagador de seus impostos, que não aceitaria qualquer esquema de segurança e entraria como uma pessoa comum no saguão.
Palmeiras aumentará segurança na volta a São Paulo
Segundo o diretor do Palmeiras, Savério Orlandi, cerca de 50 torcedores esperavam o time no aeroporto em São Paulo, mas 10 conseguiram entrar no local e agredir o treinador. Luxemburgo está caminhando com dificuldades, não foi ao treino de manhã, mas irá comandar o time na partida contra o Flamengo, neste domingo, às 17h, no Maracanã.
O Palmeiras, que normalmente utiliza oito seguranças, irá aumentar o seu efetivo para 20 homens no desembarque em São Paulo, independente do resultado do jogo no Maracanã.
Com informações do Globoesporte.com
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