A equipe McLaren não deve aceitar de braços cruzados a decisão da FIA de punir o inglês Lewis Hamilton pelo choque com o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, no final do GP da Bélgica de Fórmula 1.

Hamilton, que havia vencido a prova, acabou classificado na terceira colocação após perder 25s de acordo com investigação dos comissários da FIA. A vitória caiu no colo de Felipe Massa. A McLaren garante que vai recorrer da decisão.

— Em momento algum Lewis teve intenção de prejudicar Kimi. Nós vimos isso claramente, e não concordamos com a decisão da FIA. Na reta dos boxes, Lewis estava 6km/h menos rápido que Raikkonen. Ele tentou a primeira colocação, mas de forma cuidadosa. É a partir daí que vamos recorrer. Nós não temos outra opção a não ser registrar nossa intenção de apelar — afirma um porta-voz da equipe inglesa.

Segundo a escuderia, Hamilton foi quem adotou uma postura defensiva diante de Raikkonen quando conseguiu a ultrapassagem.

— Após ultrapassar Raikkonen, Lewis teve que se reposicionar na pista. Foi aí que Raikkonen propositalmente diminuiu o espaço. Baseado nisso, nós temos outro dado importante para apresentar em nossa queixa — segue o porta-voz.

Já Stefano Domenicali, diretor da Ferrari, afirma que a equipe italiana não vai se envolver no caso. Ele acredita que a decisão da FIA seja definitiva.

— Pessoalmente, eu acho que a decisão de recorrer é um pouco extrema. Disputas por posição na Fórmula 1 são normais, mas o problema é a forma como essas disputas são realizadas. Se a FIA achou que a punição deveria ser decretada é porque eles detectaram algo de errado. É um ponto central que deve ser respeitado. Nós estamos tranqüilos quanto a essa situação — diz Domenicali.

A decisão sobre o recurso da equipe inglesa sairá apenas na próxima semana.

As informações são do site Globoesporte.com

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