| 22/08/2008 07h30min
O clima no Marcílio Dias tinha tudo para ser o melhor possível depois da vitória por 2 a 1 sobre o Brasil, de Pelotas (RS), na quarta, em jogo válido pela primeira rodada do Grupo 24 da Série C do Brasileiro. Porém, uma crise pode estar sendo iniciada.
Na quinta à tarde os jogadores ameaçaram não treinar, pois o salário está atrasado há mais de 10 dias e eles também não haviam recebido a premiação referente à classificação para a segunda fase da competição.
Antes do treino, o técnico Sergio Ramirez conversou com o grupo no vestiário e eles aceitaram entrar em campo, pois o presidente do clube, Marlon Bendini, garantiu que faria parte do pagamento no final do dia.
— Os atletas já falaram comigo e disseram que se não receberem não irão viajar para Toledo nesta sexta. É uma situação ruim, pois, estamos em uma boa fase — contou Ramirez.
Presidente pagou parte do combinado
Como prometido, Bendini fez parte do pagamento na quinta à noite, porém, os jogadores só receberam o bicho e, depois de muita conversa, aceitaram viajar e jogar a partida contra o Toledo, no domingo. Já o salário, ficou a promessa de que será pago na segunda-feira.
O grupo viaja nesta sexta para o interior do Paraná, essa é a terceira vez que o Marcílio Dias vai à Toledo e terá que enfrentar mais de 12 horas de viagem para chegar ao destino final.
— Nosso maior adversário acaba sendo a viagem, que é muito cansativa — afirmou o meia Claudemir.
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