| 09/08/2008 16h19min
A seleção brasileira de vôlei masculino enfrenta, neste domingo, o Egito, às 3h30min (horário de Brasília). A equipe mais vitoriosa dos últimos tempos no vôlei, dá início a sua caminhada em busca do segundo ouro olímpico tentando superar a derrota na Liga Mundial, quando amargou o quarto lugar, em casa.
– A equipe está ferida. Isso é importante. Falo para os atletas que eles têm que jogar com dor – diz o técnico, que tem utilizado com seus comandados uma frase pendurada no prédio da Dinamarca, na Vila Olímpica: "A dor é temporária, mas o orgulho é eterno".
Segundo o Globo Esporte, Bernardinho refere-se ao estado de espírito do grupo. Desde que assumiu o comando do Brasil, em 2001, a seleção acumula mais de vinte títulos, incluindo, além do ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, dois Campeonatos Mundiais, duas Copas do Mundo e seis Ligas Mundiais.
Ele espera que, apesar do acontecido na última Liga, o clico seja encerrado com sucesso, consagrando ainda mais os jogadores:
– Foram dois ciclos que não se encerraram. Os últimos anos foram muito importantes, pois conquistamos a maioria dos títulos que disputamos. Nós criamos uma hegemonia sem sermos os mais fortes nem os mais altos. Se confirmarmos as expectativas, o bicampeonato olímpico será um fato histórico.
Apesar da pesada bagagem, cheia de medalhas e títulos, o treinador sabe que não será nada fácil. Pelo contrário. Segundo ele, o torneio olímpico será muito difícil. Para Bernardinho, o equilíbrio entre as seleções é enorme e os jogos serão decididos nos detalhes. Um dos líderes do elenco, o capitão Giba confia na atitude de seus companheiros e aponta que o espírito é o de Atenas.
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