| 10/06/2008 21h36min
Em meio à indefinição do novo técnico do Inter, o ex-presidente Fernando Carvalho minimizou a divergência entre p vice de futebol colorado, Giovanni Luigi, e o presidente Vitorio Piffero:
— Com bom senso, e pessoas que se dão, têm uma amizade e se gostam, que têm uma convivência fraterna, se realmente está acontecendo isso, eu tenho certeza que vai se resolver.
Para Carvalho, a demora no anúncio do nome é explicada pela escassez de profissionais que atendam os interesses do Inter.
— Eu não quero falar em nomes de pessoas com quem eu não vou trabalhar. (...) Nenhum dos nomes gera para os dirigentes e o torcedor colorado uma aceitação plena. Por isso é que estão demorando na tomada de posição — afirmou.
Amigo de Vitorio Piffero de longa data, Carvalho discorda que o presidente seja uma pessoa difícil de lidar:
— Cada pessoa tem a sua maneira de ser. Eu conheço o Vitorio há 45 anos. Aquele italianão eu sei como
levar. Mas ele é uma pessoa de bom senso, que vai encontrar
o nome adequado para a nossa necessidade neste momento, juntamente com o Giovanni que é outra pessoa que dispensa qualquer tipo de comentários.
Carvalho concorda que o Inter deve ser prudente, levando em consideração ao episódio Alexandre Gallo, no ano passado:
— Às vezes, a gente age rapidamente e acaba cometendo equívocos. O Inter no ano passado, por não esperar cinco dias ou uma semana, acabou perdendo o Geninho, e contratou um treinador que não foi bem, que foi o Gallo.
Presidente em 2006, quando o Inter conquistou a América e o mundo com Abel, Fernando Carvalho considera que a saída do treinador pegou o Inter de surpresa:
— Nos colocou em uma grande dificuldade, porque tinha um projeto de longo prazo. Realmente, não ficou bem.
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