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 | 02/06/2008 18h12min

Anderson acha que titularidade na Seleção virá com o tempo

Ex-gremista falou sobre Olimpíada e o futuro no Manchester United

Nesse domingo, a Seleção Brasileira ganhou um reforço campeão europeu em seu elenco. O meia Anderson, que levantou a taça da Liga dos Campeões com o Manchester, desembarcou nos Estados Unidos e já participará do treino que Dunga comandará nesta segunda-feira em Boston.

Na atividade, o técnico não deve dar muitas pistas das mudanças que pode fazer para o amistoso contra a Venezuela, na próxima sexta-feira. Contudo, uma das alterações pode ser a entrada do ex-gremista. O jogador, contudo, não se desespera em busca da titularidade no time canarinho.

– Tenho 20 anos e um futuro pela frente. As coisas vão acontecer naturalmente, só tenho de continuar fazendo bem o meu trabalho – declarou o meia que, após uma passagem pelo Porto, conquistou em sua primeira temporada no Manchester o título inglês, além da Champions.

Se na equipe nacional principal ainda sonha com um lugar incontestável, Anderson guarda suas principais esperanças na participação na Olimpíada de Pequim, em agosto, onde é cotado como sonho certo.

– Será a realização de um sonho se eu for convocado. Joguei todas as competições pelas seleções de base, faltam as Olimpíadas, que todo jogador quer disputar – comentou o meia.

Já em relação ao Manchester, as pretensões do ex-gremista são mais modestas. O brasileiro sabe que dificilmente terá lugar cativo no time de Alex Ferguson, apesar dos elogios que tem recebido.

– Enquanto o Scholes estiver jogando, vai ser assim. Ele é titular absoluto, ganhou todos os títulos pelo Manchester, tem de ser respeitado – apontou.

Contudo, mesmo na reserva, Anderson foi chamado para bater um dos pênaltis nas cobranças que definiram a taça da Liga dos Campeões diante do Chelsea. E garante que tinha total confiança de que poderia converter sua oportunidade, como fez. Mesmo com o pouco hábito que tem na marca da cal.

– Nunca fui batedor de pênaltis. No Grêmio, o único que cobrei, errei, chutei para fora. Claro que naquela tensão toda, dá um frio na barriga, mas passou logo. Tinha convicção de que iria marcar o gol, pensei em todos que gostam de mim, na minha família, e na hora do chute já estava tranqüilo – assegurou.

GAZETA PRESS
 

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