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 | 12/05/2008 14h08min

Róbson Caetano prevê quatro medalhas para o atletismo

Ex-velocista e hoje comentarista está otimista com a participação brasileira em Pequim

Márcio Ramos Luiz  |  marcio.luiz@rbsonline.com.br

Um dos maiores nomes do atletismo brasileiro de todos os tempos, Róbson Caetano está otimista quanto ao desempenho dos brasileiros nos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto. Para o ex-velocista e hoje comentarista da Rede Globo, o atletismo do Brasil pode conquistar até quatro medalhas na China.

– Eu acho que o atletismo tem chance de emplacar quatro medalhas: uma na maratona, uma com o Jadel Gregório (salto triplo), uma com a Maurren Maggi (salto em distância) e outra com a Fabiana Murer (salto com vara) – opina Róbson, em entrevista ao clicRBS.

Dos citados, o comentarista acredita que Jadel Gregório e Maurren Maggi são os que têm mais chances de medalha. A melhor marca da carreira de Jadel, por exemplo, é 40cm superior a melhor marca do ano no salto triplo, conquistada pelo cubano Arnie David Girat – 17m90cm contra 17m50cm. 

Maurren Maggi está em situação semelhante. No último final de semana, ela ficou em segundo lugar na prova de salto em distância no Meeting de Doha, no Catar, com a marca de 6m75cm. Sua melhor marca é de 6m89cm, 4 centímetros a menos do que a melhor marca do ano, feita pela norte-americana Brittney Reese.

Já Fabiana Murer, na opinião de Róbson, precisa melhorar um pouco sua performance para brigar pelo pódio em Pequim: sua melhor marca é de 4m70cm, a mesma da melhor do ano, feita pela também americana Jennifer Stuczynski. Na maratona, as esperanças recaem sobre o mineiro Franck Caldeira.

– Se a Fabiana saltar 4m75cm, ela é medalhista, talvez até de prata. A maratona masculina também tem grandes chances. Principalmente com o Franck Caldeira, que está indo para sua primeira Olimpíada – destaca o medalhista de bronze nos 200m em Seul/1988 e nos 4x100m em Atenas/1996.

A se confirmarem as expectativas de Róbson Caetano, seria a melhor participação olímpica da história do atletismo brasileiro. Há quatro anos, em Atenas, o bronze de Vanderlei foi a única medalha do país na modalidade. No total, o Brasil já conquistou três ouros, três pratas e sete bronzes em Olimpíadas.

Ricardo Duarte, Banco de Dados - 28/05/2004 / 

Róbson Caetano acha que atletismo brasileiro vai faturar quatro medalhas em Pequim
Foto:  Ricardo Duarte, Banco de Dados - 28/05/2004


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