| 19/02/2008 06h17min
Há pouco mais de 27 anos, dia 19/11/1980, a delegação do Inter embarcou em quatro táxis-aéreos para São Borja, onde jogou pelo Gauchão. Amanhã, às 10h, repetirá a operação, desta vez com destino a Ijuí, local do jogo contra o São Luiz, às 21h45min.
Vale tudo para amenizar o desgaste da maratona de 8,5 mil quilômetros que o Inter fará no período de 12 dias: depois de Ijuí, viajará para Patos, na Paraíba, e Bagé, no Interior.
Primeiro, o Inter vai até Santo Ângelo em dois vôos fretados da empresa NHT. Vai economizar uma diária de hotel, despesas alimentares (jantar e ceia) e aluguel de coletivo. Ainda assim, gastará R$ 10 mil a mais do que se fosse de ônibus. Mas tudo porque, na seqüência, enfrentará o Nacional, de Patos, interior da Paraíba, na estréia da Copa do Brasil, e o Guarany, em Bagé, em 2 de março.
Em 2002, Marcão defendia o Marília e foi até Goiânia para enfrentar o Brasiliense. Passou duas horas e meia no ar, encarou tempestade e teve de
antecipar a aterrissagem no oeste de
São Paulo. Segundo Fernandão, na França os clubes locam aviões particulares para pequenas distâncias.
No Beira-Rio, a iniciativa foi aprovada, mesmo por quem passou por maus momentos em viagens. Então no Palmeiras, Magrão viajou de Maceió a Garanhuns (PE) e definiu a experiência com um suspiro.
— Meu Deus, que sofrimento. Mas tudo bem: tanto tempo dentro de ônibus é complicado. Valeu o esforço do Inter.
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