| 18/02/2008 08h25min
Na semana passada, o meia Andrezinho ganhou espaço nos noticiários. A direção usou o jogador reserva para justificar a recusa em contratar Diogo Rincón. Apostaria no carioca de 24 anos repatriado da Coréia do Sul, onde era ídolo e bateu recordes. No sábado, na vitória de 2 a 0 sobre o Guarany de Bagé, Andrezinho correspondeu.
Foi a primeira vez do meia como titular do Inter. Havia entrado contra São José, Juventude e Brasil, mas passou quase despercebido.
Andrezinho soube no treino de sexta-feira que seria o substituto de Magrão, derrubado por amigdalite. No primeiro tempo, em meio à apatia do time, se destacou com o cruzamento para o gol de Fernandão. No segundo, cumpriu ordem de Abel e marcou o lateral-direito Edinho. Mas também atacou. Participou da maioria dos lances de ataque e deu o lançamento para o golaço de Alex.
— Foi bom. Fazia mais de dois meses que eu não começava um jogo desde o início. Suportei bem e estou me readaptando ao futebol brasileiro — disse.
Ídolo na Coréia
Andrezinho encontrou um ambiente bem diferente ao qual estava acostumado. Na Coréia do Sul, onde defendeu o Pohang Steelers por quatro anos, era a grande estrela, de quem o time dependia para vencer. Fez tanto sucesso lá que outros quatro clubes locais tentaram mantê-lo na Ásia ao saber da transferência para o Inter. Como queria voltar ao Brasil, Andrezinho manteve-se firme. Agora, festeja a vinda para o Beira-Rio e a convivência com o grupo.
— Tendo o Guiñazu e o Edinho atrás dando suporte, é mais fácil para criar — analisou.
Com o retorno de Magrão, Andrezinho deve voltar à reserva. Ele se resigna com a possibilidade, mas afirmou que não veio para ser reserva em Porto Alegre. A prova é a frase que repetiu depois do jogo, dita mais de uma vez desde sua chegada:
— Não fui contratado para ser mais um jogador. Quero fazer história no Inter.
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