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 | 30/01/2008 23h13min

Figueira empata em 2 a 2 com o Brusque em gramado encharcado

Com segundo empate, alvinegro está dois pontos atrás do vice, Avaí

Michele Cardoso  |  michele.cardoso@rbsonline.com.br

A torcida que foi ao Estádio Augusto Bauer para assistir, nesta quarta, a partida válida pela 5ª rodada do Estadual, entre Brusque e Figueirense, viu o gramado roubar a cena do jogo.

Encharcado pela chuva dos últimos dias, foi o campo — lento, pesado e escorregadio — que mandou na partida. Não sobrou nem para o time da Capital, nem para a equipe da casa. O empate em 2 a 2, contudo, não refletiu o que foi visto em campo.

O alvinegro esteve à frente do Brusque durante os 90 minutos de partida. Com superioridade, tocava mais a bola, com volume de jogo, jogadas ensaiadas, troca de passes no ataque.

Ao Brusque, na maioria das vezes, couberam os chutões de fora da área na tentativa de acertar uma finalização. Porém, o time pressionou muito no final e a zaga do Figueirense teve que tapar buraco e salvar na linha do gol aquele que poderia ter sido o desempate do adversário.

A tabela depois da quinta rodada

Com o empate, o Figueirense ficou com a terceira posição, somando oito pontos em quatro jogos e perdendo as chances de encostar no Avaí, vice-líder, dois pontos à frente. Invicto e com apenas um empate, é o Tigre quem se mantém na ponta da classificação. O Joinville está em quarto, com 7 pontos, e o Brusque aparece logo atrás, com 6 pontos, em quinto lugar.

Pela próxima rodada, o Figueirense recebe em casa o Criciúma, protagonizando um dos maiores clássicos do futebol catarinense, no domingo, às 16 horas. No mesmo dia e horário, o Brusque vai a Chapecó enfrentar a Chapecoense.

Primeiro tempo de patinação

Brusque e Figueirense encararam o campo com coragem. Apesar da grama escorregadia, os primeiros quinze minutos foram de muita movimentação. O Brusque teve boas arrancadas para o contra-ataque e fez uma boa marcação, principalmente na zaga. Apesar de não ter se destacado nas jogadas ensaiadas, o time foi mais esperto com bolas longas e na adaptação ao gramado.

O Figueira, com mais volume de jogo, chegava mais facilmente à área, mas errou passes e desperdiçou boas chances, como num cruzamento de César Prates em que Felipe Santana e Asprilla, juntos, não conseguiram alcançar a bola, na cara do gol, para marcar.

O gol só pintou aos 39 minutos. A zaga do Brusque chegou atrasada para marcar a arrancada alvinegra. No desespero, André Luiz marcou uma falta sobre Alexandre e Wellington Amorim surgiu para pegar o rebote. O árbitro deixou rolar e o atacante entrou sozinho pelo meio da área. Na cara do gol, foi só chutar e marcar, abrindo o placar do jogo e marcando o terceiro no Catarinense.

Em seguida, na rapidez do contra-ataque do Brusque, foi a vez de Arley marcar, aos 42. Em uma falta de atenção da zaga do Figueira, Arley chegou sozinho pela direita da área, recebeu o passe, tocou rasteiro na saída do goleiro Wilson, e marcou na diagonal.

Etapa final sem saldo positivo

O empate em 1 a 1 não durou mais que um minuto depois do início do segundo tempo. Em uma tentativa do técnico Alexadre Gallo de tornar o time mais ofensivo, ele tirou o lateral César Prates para a entrada do atacante Edu Sales. Em seu terceiro toque na bola, ele já marcou o primeiro dele na competição e o segundo do Figueira no jogo.

Foi um golaço! Edu ajeitou na entrada da área, pelo lado esquerdo, viu o goleiro adiantado e chutou bem colocado, sem dar chances ao arqueiro Alessandro, que fez uma boa apresentação na defesa do Brusque.

A festa do Figueirense durou pouco. Logo aos 8 minutos, em uma cobrança de escanteio pela direita do ataque de Brusque, a bola alta na pequena área foi encontrada por Juninho Laguna, que cabeceou direto para o gol. Foi o gol do empate do Brusque e da decadência do alvinegro.

Daí em diante o Figueirense bem que tentou, mas o Brusque recuou e marcou muito bem no campo de defesa. Outra dificuldade do alvinegro foi na quantidade de passes errados.

O destaque do segundo tempo ficou por conta dos cartões amarelos. O Brusque já vinha com dois do primeiro tempo — com Xipote e Alemão. Na etapa final, porém, foram seis cartões — dois para o Brusque e quatro para o Figueirense.

A perda de controle e o desespero em campo para chegar ao gol da vitória, fizeram com que a equipe perdesse a confiança e atacasse com menor precisão. O resultado foi o empate para o Brusque e o desperdício do Figueirense em conseguir os três pontos fora de casa.

 

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