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 | 20/01/2008 19h36min

Santos e Palmeiras não saem do 0 a 0 na Vila

Peixe ainda não venceu pelo Paulistão 2008

No reencontro dos ex-companheiros de Atlético-PR, Alex Mineiro e Kléber Pereira, dos desafetos Emerson Leão e Wanderley Luxemburgo, que mudou de lado, assim como Élder Granja e Marcinho Guerreiro, ninguém levou a melhor. O clássico entre Santos e Palmeiras, neste domingo, na Vila Belmiro, acabou com placar de 0 a 0.

O resultado tira o Verdão da ponta da tabela do Campeonato Paulista e mantém o Peixe entre os últimos colocados. Na terceira rodada, quarta-feira, o time da capital paulista tentará melhorar seus quatro pontos contra o Marília, novamente fora de casa. Já o da Baixada, com um, buscará a primeira vitória na quinta, diante do Juventus, em Santo André.

Em melhor momento, o Palmeiras começou o clássico da Vila Belmiro com maior volume de jogo. A chuva intermitente, uma boa finalização de Alex Mineiro, um cruzamento venenoso de Pierre e um erro de Carlinhos quando o lateral se preparava para chutar dentro da área foram suficientes para silenciar o torcedor santista.

A empolgação do público alvinegro só voltou no momento em que Marcinho Guerreiro colocou em prática o que anunciava desde sua chegada ao Santos. Enfrentando a desconfiança, o volante esbanjou vontade contra o ex-clube, com carrinhos precisos e postura de líder. Aos poucos, sua equipe equilibrou a partida com o rival.

O ânimo de Marcinho contagiou seu companheiro de meio-campo. Adriano perseguia Valdívia até mesmo quando o chileno se dirigia ao banco de reservas para ouvir instruções de Luxemburgo. Na base da disposição, embora não chegasse a levar muito perigo no ataque, o Santos conteve o ímpeto palmeirense até o final do primeiro tempo.

Para continuar dessa maneira, Leão se precaveu no intervalo e trocou Evaldo, que havia recuado mal uma bola para Fábio Costa e possibilitado boa chance para o Palmeiras na etapa inicial, por Domingos. Luxemburgo também fez uma alteração cautelosa, reforçando o meio-campo com Makelele no lugar do atacante Luiz Henrique.

Mas as mudanças não se resumiram às formações. O clássico reiniciou movimentado no segundo tempo. Santos e Palmeiras apostaram na velocidade para abrir o placar. Em uma conclusão com efeito de Carlinhos, que originou uma série de escanteios desperdiçados, o time da casa passou a pressionar os visitantes na Vila Belmiro.

O novo panorama da partida obrigou Luxemburgo a mexer outra vez em sua equipe. Osmar substituiu William e tornou-se a nova referência ofensiva palmeirense. Já Leão preferiu colocar em campo um atacante de velocidade. O jovem Wesley entrou no lugar do armador Rodrigo Tabata para voltar a formar trio com Renatinho e Kléber Pereira.

Os demais jogadores do Santos, contudo, já demonstravam cansaço. Com exceção de algumas investidas pelas laterais dos dois times, o clássico já não tinha mais a mesma movimentação do início da etapa complementar. Luxemburgo tentou a última cartada ao trocar o ex-santista Élder Granja por Wendel, porém o placar seguiu inalterado.

GAZETA PRESS
 

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