| 19/12/2007 17h58min
O goleiro Victor e o centroavante Tadeu foram apresentados oficialmente pelo Grêmio na tarde desta quarta Sala de Conferências do Estádio Olímpico. Vindos do Paulista e do Juventude, respectivamente, os jogadores chegam para se juntar ao time que em 2008 será comando por Vágner Mancini. O clube gaúcho ainda deverá fazer mais contratações.
Victor tem 24 anos e iniciou carreira nas categorias de base do time de Jundiaí, onde se destacou trabalhando com Mancini. Tadeu, de 21 anos, disputou o Brasileirão pelo Juventude. Ele se destacou no Cruzeiro e teve passagem pelo São Paulo antes de chegar ao clube da Serra. As equipes que os dois jogadores defenderam em 2007 foram rebaixadas – o Paulista para a Série C e o Alviverde para a B.
Disputar títulos
Apesar do descenso do Ju, Tadeu garante ter tido boas participações vestindo a camisa alviverde. Agora no Grêmio, o centroavante mostra a expectativa de quem chega a uma equipe de ponta: a de conquistar grandes títulos.
– Tive um bom rendimento no Juventude nos jogos em que joguei. Isso foi o ponto chave da minha contratação. Agora, felizmente, estou em uma equipe bicampeã da Libertadores, que é muito forte e vai disputar títulos – disse Tadeu.
O novo jogador gremista se define como centroavante de área. Porém, garante que cumprirá função de movimentação, se esta for a vontade de Vágner Mancini.
– Depende do treinador. No Juventude, me usavam de um jeito, mas, se o professor precisar que eu atue (como jogador de movimentação), vou fazer da melhor maneira possível – declarou.
Desafio
Victor sabe que chega a uma equipe que teve grandes ídolos vestindo a camisa 1, sendo Danrlei o mais recente. Para o novo reforço tricolor, é um "desafio" atuar em um clube de tradição na posição.
– O Grêmio é conhecido pela escola de goleiros que tem, e sempre está bem representado na posição – declarou Victor, que, no entanto, avisou: – É claro que eu venho buscar meu espaço.
O arqueiro reconhece que pode ficar marcado negativamente pelo fato de ter participado da campanha do Paulista, rebaixado à Série C. Para ele, só o trabalho pode apagar esta imagem.
– Esta idéia tem de ser mudada durante o trabalho. Nos dias que se passarem, de treinamento e de jogos, a gente vai tirando essa desconfiança e ganhando a confiança do torcedor – disse o jogador, fã de seu ex-treinador Zetti.
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