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 | 15/12/2007 18h39min

Milan e Boca decidem a hegemonia do Mundial de Clubes

Cada um dos times tem três títulos. Em 2003, argentinos levaram a melhor

Milan e Boca Juniors disputam neste domingo a final do Mundial de Clubes da Fifa, para provar qual clube detém a hegemonia do futebol. Os dois times têm três títulos mundiais cada um, e decidem neste domingo quem é o maior vencedor de mundiais da história. O duelo entre os tricampeões está agendado para as 8h30min deste domingo no Estádio Internacional de Yokohama, no Japão. O clicRBS acompanha minuto a minuto.

Outros quatro clubes aparecem no hall de tricampeões: Real Madrid, São Paulo, Peñarol e Nacional. Porém, apenas italianos e argentinos têm a chance de subir para o status de tetra. O duelo tem o sabor de revanche para o Milan, derrotado nos pênaltis pelo rival na edição de 2003 .

Naquela ocasião, quando o Mundial ainda era decidido em apenas um jogo entre sul-americano e europeu, os dois clubes empataram por 1 a 1 no tempo normal. Nos pênaltis, a equipe que contava com Tevez e Iarley levou a melhor. Agora, os jogadores do Milan não conseguem esconder o desejo de revanche. E o brasileiro Kaká, vice em 2003, é um dos mais otimistas.

– Foi uma grande desilusão perder aquele jogo, mas agora temos um reencontro com o passado e podemos saldar – disse o melhor jogador do mundo.

No entanto, o Boca não está disposto a abrir mão do título. O meia Battaglia, que também estava no Japão em 2003, avisa que o clube argentino vai com tudo para conquistar o tetra.

– Muito se fala que os europeus não dão tanta importância a estas competições, mas eu asseguro que nenhum jogador do Milan gostou de nos ver celebrar em 2003, enquanto eles foram embora com as mãos vazias. Respeitamos muito porque é uma grande equipe, mas sabemos o que temos de fazer e tomara que levemos o título para casa novamente – ponderou o argentino.

A Inveja de Riquelme

No entanto, o Boca não poderá contar com a principal estrela da conquista da Copa Libertadores. Depois de meses de discussões com o Villarreal, Riquelme conseguiu acertar o retorno ao time de Buenos Aires, mas não chegou a tempo de ser inscrito para o torneio no Japão. Mesmo assim, ele foi ao Japão ao lado dos companheiros.

– Tenho um pouco de inveja. Não é todo dia que estamos aqui. Oxalá eu pudesse estar junto com o pessoal no domingo – confessou o jogador, principal destaque do Boca na vitória sobre o Grêmio, na decisão da Copa Libertadores. O triunfo dos argentinos quebrou uma seqüência brasileira, que rendeu títulos nas duas edições passadas do Mundial, com Inter (2006) e São Paulo (2005).

Rivalidade

No entanto, o meia Kaká avisa que o duelo deste domingo será um típico "Brasil x Argentina". Isso porque, diante da equipe portenha, estará um Milan recheado de brasileiros.

– O jogo passado (de 2003), somado ao fato de termos muitos brasileiros na equipe, deixará este jogo muito especial. Esperamos ganhar – comentou.

Para o jogo deste domingo, o técnico Carlo Ancelotti poderá repetir a formação que venceu a semifinal contra o Urawa Red Diamonds-JAP, já que nenhum jogador está machucado ou suspenso. Já o Boca terá o desfalque do colombiano Vargas, expulso na semifinal diante do Etoile du Sahel-TUN. O provável substituto será Ledesma.

Terceiro lugar

Antes do confronto, às 5h, Urawa Red Diamonds e Étoile du Sahel decidem o terceiro lugar, também em Yokohama. As duas equipes entram em campo com a credencial de terem criado dificuldades para os grandes favoritos Boca e Milan, perdendo as suas partidas pelo magro placar de 1 a 0.

Liderado pelo atacante brasileiro Washington, visto como reforço certo do Fluminense em 2008, o Urawa conta com o apoio da torcida para buscar o terceiro lugar. As dúvidas são Tatsuya Tanaka e Tulio, ambos contundidos. Já o Étoile, que não poderá contar com o lesionado Ola Ogunbiyi e nem com o suspenso Afouan Gharbi, quer surpreender os donos da casa.

GAZETA PRESS
 

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