| 05/11/2007 08h39min
O Grêmio enreda-se ainda mais na busca por vaga na Libertadores. Não bastasse a derrota de 2 a 1 para o Figueirense, sábado, ingressa em semana cheia de problemas em diferentes áreas: médica, com a perda do goleiro Saja, lesionado, técnica, com a queda de rendimento do time, e jurídica, com julgamentos no STJD.
Diante dos catarinenses, o time perdeu com justiça e despencou para a sétima posição. Está a um ponto do G4. Entra em disputa direta com Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras pela vaga na Libertadores. A derrota acabou com série de nove jogos sem perder em casa, a última derrota havia sido para o São Paulo, dia 5 de agosto. Com campanha fraca fora de casa, caiu a mística do Olímpico.
Não bastasse a queda de rendimento, Mano terá de lidar com desfalques. Protagonista no sábado, Saja marcou o primeiro gol de um goleiro do Grêmio em jogos oficiais, falhou no empate do Figueirense e, depois da partida, descobriu lesão no braço esquerdo e só jogará em fevereiro. Abatido, saiu sem dar entrevistas.
O argentino necessitará de cirurgia e seu futuro está indefinido. O empréstimo ao San Lorenzo termina no final do ano. O Grêmio aguarda hoje autorização do clube argentino para operá-lo. Mano escolherá entre Galatto e Marcelo Grohe para a vaga.
A semana, aliás, será de indefinições. O técnico dependerá do departamento jurídico. Caberá aos advogados trabalhar em série nos julgamentos. A maratona começa quarta-feira, com o assessor de futebol, Paulo Pelaipe, no banco dos réus por ofender membros do próprio STJD. Se condenado, pode ficar até 360 dias suspenso.
No dia seguinte, a pauta inclui recurso da procuradoria à absolvição pelos incidentes do Gre-Nal de 16 de setembro. A pena pode chegar até 10 jogos de perda de mando. A semana ainda reserva os julgamentos de Eduardo Costa e Tcheco pela confusão contra o Atlético-PR, em Curitiba. O volante foi denunciado pela voadora em Claiton e pode pegar de 120 a 540 dias de suspensão. Tcheco será julgado por ofensas morais ao árbitro, cuja punição fica entre dois e seis jogos. Pesa contra ele a reincidência.
Para completar, o Grêmio precisa ir a São Paulo enfrentar o campeão brasileiro. Só a vitória no Morumbi mantém o sonho da Libertadores. Com tantos problemas, o presidente Paulo Odone olha a Copa do Brasil:
– Se tiver que disputá-la, sem problemas.
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