| 26/10/2007 13h26min
Não importa a colocação do adversário. Nas últimas rodadas do campeonato, cada jogo é uma decisão. Neste fim de semana, Inter e Grêmio enfrentarão um perigo adicional: os artilheiros do Brasileirão. Enquanto Índio e Sorondo se preocuparão com Josiel, do Paraná, autor de 18 gols, Leo e William tentarão parar o uruguaio Acosta, 17 gols pelo Náutico.
— Eu estava com vantagem, e ele (Acosta) encostou e me complicou um pouco. Me botou na obrigação de já no domingo tentar marcar contra o Inter. Nada melhor que juntar as duas necessidades, a do Paraná, de fugir do rebaixamento, e a minha, de chegar à artilharia, para tentar a primeira vitória nestes seis jogos que temos pela frente — diz Josiel, em entrevista à Rádio Gaúcha.
O centroavante do desesperado time paranaense, que está na 18ª colocação, com 34 pontos, espera dificuldades no jogo de domingo, às 18h10min, no Durival de Brito:
— Vai ser muito complicado. Conheço o Índio, é um
jogador muito forte, firme na marcação. Mas o
nosso pensamento é vencer, temos que partir para cima para conseguir o resultado. Pena que é o Inter que tem pela frente.
Um artilheiro tardio
O Náutico, adversário do Grêmio no Olímpico, às 16h de domingo, é uma das "revelações" do campeonato e tem como principal "revelação" do time um meia de 30 anos. Alberto Acosta Martinez lidera um time em franca recuperação no segundo turno. O uruguaio tem uma história curiosa no futebol.
— Eu comecei tarde a jogar, aos 24 anos. Havia parado dos 20 aos 24, porque estava chateado. Estava em um time de segunda divisão e minha mulher ficou grávida, então fui trabalhar em outra coisa — contou, também em depoimento à Rádio Gaúcha.
Sobre o confronto em Porto Alegre, Acosta demonstrou otimismo:
— O Grêmio é um time que se parece com o estilo uruguaio de jogar, com garra. Mas o Náutico tem jogado muito bem fora de casa e temos um expectativa boa
para esta partida.
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