| 02/10/2007 05h30min
Nove meses depois, o atual campeão do Mundial de Clubes e campeão da Recopa cai na constrangedora situação de recorrer a contas para fugir do rebaixamento no Brasileirão. Nos 10 jogos que restam para se manter na primeira divisão, o Inter terá que fazer entre 12 pontos de 30 disputados. Não seria algo difícil não fosse o time inconfiável de 2007. Uma derrota do Inter na quinta-feira, contra o Figueirense, em Florianópolis, onde geralmente se dá mal, os números apertariam ainda mais.
Desde o retorno de Abel Braga ao Beira-Rio, em 11 de agosto, o Inter realizou 10 partidas, somou apenas 12 pontos, com apenas 40% de aproveitamento.
Dos últimos resultados negativos, uma das características da equipe é a falta de espaço dos novatos. Sidnei e Roger perderam a titularidade. Domingo, ficaram de fora até do banco de reservas. O zagueiro assistiu ao jogo das cabines do Beira-Rio e o meia ficou nos camarotes ao lado. Adriano, oito gols no Brasileirão, também acabou sacado.
– O professor está procurando a equipe ideal. Infelizmente tirou eu, o Roger, o Pinga... Temos que procurar fazer nosso trabalho e deixar isso para ele (Abel) resolver – afirmou Adriano, assim como Jonas, Wellington Souza (emprestado ao São Caetano) e Guto.
Roger e Sidnei se conformam com a situação. Não acreditam que tenham sido sacrificados por serem mais jovens e com menos fama.
– Cada um tem uma maneira de pensar. Nós não achamos isso. Nossa cabeça está tranqüila – garantiu Sidnei.
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