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 | 10/09/2007 15h08min

Irritado, Parreira atira cadeiras em jogadores da África do Sul

Treinador ficou revoltado com derrota por 3 a 1 para Zâmbia dentro de casa

A classificação da África do Sul para a Copa das Nações Africanas como um dos três melhores segundos colocados parece não ter deixado o técnico Carlos Alberto Parreira satisfeito. Segundo o site sul-africano Super Soccer, o brasileiro atirou garrafas e cadeiras nos seus comandados dentro dos vestiários após a derrota por 3 a 1 para a Zâmbia, em casa, que tirou o primeiro lugar do time no Grupo 11.

– É a primeira vez na minha vida que perco um jogo em casa desta maneira, com uma margem dessa. Nunca senti algo parecido comandando o Brasil – declarou o treinador, que esteve à frente da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1994 e em 2006.

Perguntado sobre a sua reação nos vestiários, Parreira confirmou que jogou objetos em direção aos atletas.

– Jogadores internacionais não podem cometer erros desta maneira. Demos o jogo para eles (Zâmbia) – completou o brasileiro, que terminou o primeiro tempo perdendo por 3 a 0.

Segundo Parreira, nem o gol marcado por Benni McCarthy aos 10 minutos da etapa final o fez acreditar que poderia sair vencedor do confronto.

– Foi um pesadelo para nós. Não nos concentramos, perdemos o foco. Nenhum time pode cometer tantos erros e esperar que consiga vencer – analisou.

Conhecido no Brasil por não costumar fazer alterações na escalação inicial antes dos 25 minutos do segundo tempo, o ex-técnico da Seleção surpreendeu ao substituir jogadores ainda na primeira parte do jogo.

– Não sou o tipo de treinador que tira os jogadores de campo nos primeiros 25 minutos de jogo, mas foi necessário. As coisas estavam começando a piorar – justificou Parreira, que sofreu dois gols nos primeiros 10 minutos.

Depois de deixar o Brasil após a eliminação na Copa do Mundo da Alemanha, Parreira assinou contrato com a África do Sul visando formar uma equipe forte para o Mundial de 2010, que será realizado no país. O treinador assumiu o time em janeiro em meio a polêmicas sobre o seu salário. A classificação para a Copa das Nações, que esteve ameaçada nesse final de semana, era vista como obrigação.

GAZETA PRESS
 

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