| 24/08/2007 15h29min
O zagueiro Marcão, flagrado no exame antidoping na partida com o Juventude, pela 13ª rodada do Brasileirão, se manifestou pela primeira vez após o anúncio do caso. O jogador colorado falou na entrevista coletiva sobre a finasterida, medicamento utilizado no combate à queda de cabelos. Marcão só não falou antes com a imprensa, pois o departamento jurídico do Inter estava preparando a defesa que vai encaminha ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta sexta.
Mesmo a finasterida não sendo uma substância dopante, o vice jurídico do clube, Luís Antônio Lopes, considera que o episódio envolvendo o zagueiro é diferente ao do atacante Dodô, não podendo ser feita comparação:
– Os casos são diferentes. As substâncias são outras. Mas nós confiamos nos sistemas jurídico e de antidoping. Tanto é verdade que o clube sempre foi a favor da realização de exames antidoping – disse. – Nós entendemos que podemos fazer essa defesa independentemente do caso do Dodô. O Inter nunca foi suspeito de doping, afinal sempre trabalhamos contra isso. E o Marcão também tem uma carreira conhecida pelos torcedores. E mais, quem diz que está tomando a medicação não pode estar agindo de má fé – concluiu.
Lopes também lembrou que Marcão utiliza o medicamento há cinco anos e desde 2005 declarava isso nos exames. Há dois anos a finasterida foi incluída na lista de substâncias proibidas não por dopar, mas por ter o poder de mascarar outro elemento ilícito que o atleta possa vir a fazer uso.
– Acreditamos que o STJD vai entender que não é um caso de doping – finalizou Lopes.
Porém, em caso de condenação, Marcão pode pegar uma punição de 120 a 360 dias de afastamento do futebol profissional.
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