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 | 01/08/2007 19h18min

McLaren acusa Ferrari de vencer ilegalmente na Austrália

Carro da escuderia italiana não estariam de acordo com o regulamento

A McLaren acusou publicamente a Ferrari de vencer de forma ilegal a primeira prova da temporada da Fórmula-1, o Grande Prêmio da Austrália. Nesta quarta-feira, dirigentes da equipe inglesa enviaram uma carta endereçada ao presidente do órgão que cuida dos esportes a motor na Itália, Luigi Macaluso, que também é membro do Conselho Mundial de Esportes a Motor da FIA. No documento os dirigentes da McLaren afirmam que alguns dos componentes utilizados no carro da equipe de Maranello não estavam de acordo com o regulamento.

Esta foi a primeira resposta da McLaren após o início das investigações sobre o caso de espionagem envolvendo um engenheiro da Ferrari, Nigel Stepney, e o projetista dos ingleses, Mike Coughlan. Segundo a equipe de Ron Dennis, o problema estaria no assoalho do carro da rival, que seria flexível.

Ron Dennis, aliás, afirma que esta é a única informação do carro da Ferrari de conhecimento de sua equipe, acusada de possuir uma cópia digital das 780 páginas de informações confidenciais da rival repassadas por Stepney a Coughlan. Na carta enviada ao dirigente italiano, os ingleses reivindicam um tratamento melhor e, segundo eles, 'mais justo'.

– A reputação da McLaren foi manchada por algumas inverdades publicadas pela imprensa italiana e ignorando alguns procedimentos incorretos da Ferrari – diz o documento.

O chefe de equipe da McLaren defendeu ainda a manutenção do campeonato da maneira em que está.

– Este é um fantástico Mundial e seria uma tragédia que o melhor campeonato em anos seja manchado por atos isolados de um integrante da Ferrari e um da McLaren agindo por conta própria – escreveu Ron Dennis na carta.

Dennis defendeu ainda o comportamento de sua equipe, reiterando que a única informação de conhecimento da McLaren foi sobre o assoalho da Ferrari no GP da Austrália, negando possuir qualquer outro dado sobre os rivais italianos.

– Permita-me deixar uma coisa clara: a McLaren sabia sobre o problema de espionagem em março de 2007, reportando estes problemas para a FIA. No entanto, isto nada tem a ver com o que fez o senhor Coughlan (projetista da equipe acusado de espionagem) no dia 28 de abril. Os dirigente da McLaren não tinham conhecimento sobre isso – completou na carta o chefe da escuderia inglesa.

GAZETA PRESS
 

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