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 | 23/07/2007 11h14min

Técnico da seleção feminina de handebol aposta em catarinense

Ouro no Pan, equipe prepara-se para o torneio mundial e para as olimpíadas

O técnico espanhol Juan Francisco Oliver chegou há dois anos no Brasil para treinar a seleção de handebol feminino. Ele ensinou as brasileiras a jogar na defesa e é um dos responsáveis pela conquista do tricampeonato no Pan.

Após a vitória, o técnico falou sobre as jogadoras da seleção, os talentos do futuro e os próximos desafios.

Para Juan Oliver, o Brasil construiu uma superioridade nos últimos tempos. Ele disse que o trabalho começou há alguns anos, e que sempre deixou claro para o time que o sucesso ou a derrota são conseqüências do jogo que a equipe apresentasse.

O time, que se destacou no Pan, teve como maior desafio as provocações e o jogo catimbado de Cuba na final.

– Essa foi uma grande preocupação desde que soubemos que o adversário seria Cuba. No jogo da primeira fase (vitória brasileira por 32 a 28), elas equilibraram o confronto justamente aí. Mas dessa vez deixamos claro desde o começo do jogo que aqui era nossa casa e que elas podiam escolher se queriam jogar handebol ou brigar. Estávamos prontos para tudo, e as cubanas se intimidaram – disse o treinador.

A medalha de ouro no Pan do Rio garantiu à equipe uma vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim. A seleção disputa também em dezembro o torneio mundial na França. Para o técnico, a base do time continua.

– Trabalhamos com 15 jogadoras no Pan. A partir de agora, o foco se volta primeiro para o Mundial e depois para Pequim. Na França, o primeiro objetivo é passar da primeira fase. Mas dá pra esperar muito mais dessas meninas.

Sobre as jogadoras, Juan Oliver destaca a atuação das catarinenses e aposta em mais um talento para o futuro.

– Me orgulho muito do trabalho feito em Blumenau, que está revelando muitas jogadoras. A Duda Amorim, mesmo novata, foi uma das revelações do Pan. Aposto muito nela e tenho certeza que, se continuar com esta regularidade, em breve será uma das melhores armadoras pela esquerda do mundo. A Fabiana é uma das minhas jogadoras de confiança, pois sempre cresce nos jogos mais difíceis. Vem jogando cada vez melhor porque está aprendendo a controlar a ansiedade em quadra. Ah, e não são duas jogadoras de Blumenau, são três, porque a Mayara não esteve nessa competição, mas está nos planos da seleção para o futuro – afirmou.

COM INFORMAÇÕES DO JORNAL DE SANTA CATARINA

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