A pivô Ísis, de 2,02m, só perde para a estrela Janeth na popularidade com a torcida que vai aos jogos de basquete dos Jogos Pan-Americanos, na Arena Olímpica. Uma das poucas atletas no feminino capazes de enterrar a bola, ela conquistou o público carioca.

Com cabelos curtos e loiros, ela foi apelidada de “Xuxa” durante o terceiro quarto da vitória sobre o México neste sábado. A torcida pedia sua entrada, o que foi atendido pelo técnico Antonio Carlos Barbosa. Em quase oito minutos de participação, ela somou dois pontos, mas não conseguiu assistências e nem rebotes. O desempenho é explicado pela jogadora pelo nervosismo.

– Estou orgulhosa por ter entrado bem e marcado meus dois primeiros pontos no Pan. Poderia ter sido melhor, mas foi o nervosismo – admitiu a jogadora, que já jogou vôlei e chegou a ser treinada pelo técnico Bernardinho.

Isis é a primeira jogadora da Nossa Liga de Basquete (NLB) – criada para contrapor a Liga Nacional, competição oficial da CBB – a ser convocada para a seleção. Ela também estava surpresa com o apoio da torcida. O carinho do público carioca na Arena Olímpica quase a levou às lágrimas.

– Estou muito emocionada, me controlando para não chorar. Agradeço ao técnico Barbosa pela confiança, o apoio das jogadoras e ao meu pai Jóia (ex-jogador), que me dá ótimas dicas e apóia a minha carreira no basquete – comentou Ísis, mostrando gratidão com o público. – Também tenho de agradecer o carinho da torcida, que me chamou de Xuxa e pediu para que eu entrasse em quadra. O importante é que, sempre que o técnico pedir, eu estarei pronta para jogar, mesmo que seja só para defender e não fazer nenhuma cesta – encerrou a atleta.