O desejado bronze não veio, mas mesmo assim o apoio da torcida presente no Parque Aquático Julio Delamare foi fundamental para as jogadoras de pólo aquático do Brasil brigarem pela vitória com Cuba. No final, apesar da derrota por 6 a 5, muitas delas jogaram as toucas à torcida em agradecimento ao apoio recebido.

– É uma torcida maravilhosa, que não atrapalhou em nenhum momento. Pelo contrário, eles (torcedores) só ajudaram – explicou Bárbara.

A opinião também foi seguida pela companheira Camila.

– A torcida ajudou muito. Nunca tinha jogado diante de um estádio tão cheio assim – revelou a atleta.

Camila ainda lembrou da importância do apoio popular dado ao pólo aquático, esporte pouco difundido no país.

– Tinha muita criança na torcida e isso é importante. Pode ser que daí saia uma ou duas jogadoras de pólo aquático no futuro – profetizou a atleta, ainda emocionada com a eliminação.

Ao término do jogo, a pressão da torcida ainda foi sentida mais uma vez. O técnico cubano Francisco Trueba, nervoso com os gritos contra sua seleção, respondeu a torcida com gestos obcenos. Quando informado, o treinador brasileiro Roberto Chiappini repudiou o ato adversário.

– Ele fez isso? Eu fui cumprimentar esse cara no final e ele faz isso? – encerrou.