| 20/06/2007 15h25min
O diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), major-brigadeiro-do-ar Ramon Borges Cardoso, afirmou em depoimento à CPI do Apagão Aéreo no Senado que a ampliação imediata do número de controladores de vôo esbarra na falta de profissionais capacitados no mercado. Cardoso disse que a meta do governo é capacitar 160 novos controladores por ano.
O major-brigadeiro afirmou que após o acidente com o Boeing da Gol, que matou 154 pessoas em setembro do ano passado, o número de vôos controlados por cada controlador caiu para 14. O diretor do Decea disse ainda que o sistema de controle e espaço aéreo do país entrou em funcionamento em 1970 e que conta com 174 radares.
Segundo Cardoso, o país está aderindo ao novo sistema internacional de segurança e controle de vôo, que mudará os padrões atuais. Todos os aeroportos do país devem adotar o novo sistema até 2025.
Mais cedo, o presidente da Embratel, Carlos Henrique Moreira, disse aos
senadores que a empresa pode melhorar as
garantias dos serviços de comunicação por satélite prestados ao governo.
– Se essas garantias não forem consideradas suficientes, estamos abertos a estudar novas – afirmou Moreira.
Ele alegou, porém, que a empresa, por meio de contrato com a subsidiária Star One, oferece ao governo garantias de qualidade dos serviços.
A CPI também ouviu nesta quarta o diretor-presidente da empresa de telecomunicações via satélite Star One, Gustavo Soares Silbert, e o presidente da Embratel, Carlos Henrique Moreira. O depoimento da empresária Silvia Pfeiffer, que fez denúncias de corrupção na Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), foi remarcado para quinta-feira.
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