Com 21 pontos de diferença para o líder Lewis Hamilton, o piloto finlandês Kimi Raikkonen espera por tropeços do inglês para voltar à briga pelo título mundial de Fórmula 1 da temporada 2007. O ferrarista acredita que o novato ainda encontrará alguns problemas durante o ano depois do seu grande começo na categoria.

– Claro, estou 21 pontos atrás de Hamilton, mas certamente haverá dificuldades para ele também – disse Raikkonen, que teve problemas nas últimas três corridas: depois de abandonar na Espanha, chegou apenas em oitavo em Mônaco, depois de bater no treino, e ficou em quinto em Montreal.

Sobre a última corrida, aliás, o finlandês culpou até os destroços do carro de Robert Kubica, que se envolveu em acidente.

–Foi uma corrida muito agitada com todas as entradas do safety car na pista. No começo da corrida, toquei meu carro na asa dianteira de Felipe (Massa) e o acerto do meu carro nunca mais ficou 100%. E depois do acidente de Kubica, pedaços do carro dele ficaram presos na minha asa dianteira e perdi muita pressão aerodinâmica, o que fez o carro ficar muito difícil de dirigir nas curvas – justificou.

Raikkonen também afirmou não ter pensado em acelerar muito no final, já que o desgaste dos freios era grande.

– No final da corrida foi difícil, pois não sabia quando os freios iriam funcionar. Mas no fim foi importante terminar, já que Alonso e Felipe tiveram problemas, então quis apenas reduzir minha desvantagem em relação a eles – comentou.

Com apenas uma semana de intervalo entre a corrida em Montreal e a em Indianápolis, Raikkonen não sabe o que esperar do carro da Ferrari, já que a escuderia italiana era a favorita para vencer no Canadá e conseguiu apenas um quinto lugar.

– As últimas três corridas não foram como eu planejava. Fazemos o possível para voltar ao nível das três primeiras. Eu realmente quero ganhar, porque isso nos ajudaria muito. Sobre Indianápolis, é difícil dizer o que esperamos de lá. Eu gosto do circuito e a Ferrari sempre teve bons resultados lá, tem uma reta longa, a qual você tem que ter muita velocidade, mas ao mesmo tempo tem muitas curvas fechadas. Felizmente, se pode ultrapassar no final das retas – comemorou.

GAZETA PRESS