| 11/06/2007 10h45min
O chefe da equipe BMW, Mario Theissen, disse nesta segunda, em entrevista ao site britânico Autosport, que se o acidente envolvendo o polonês Robert Kubica no GP do Canadá tivesse acontecido há dez anos ele estaria morto. Segundo ele, a segurança do carro foi fundamental para salvar a vida do piloto. As informações são do site GloboEsporte.com.
– Ter de volta um piloto sem nenhum ferimento após um acidente como aquele é fantástico. Acho que ele não teria sobrevivido a algo como isto há dez anos – contou Theissen.
O chefe da BMW disse ainda que a equipe teve de esperar por alguns minutos até perceber que Kubica não tinha sorfrido ferimentos mais graves.
– Nós recebemos informações da direção da prova 15 minutos depois do acidente e fomos ao centro médico, mas ele já tinha sido levado ao hospital – disse.
Apesar do susto, o piloto polonês sofreu apenas uma leve torção no tornozelo direito principalmente devido à segurança do habitáculo em que fica o piloto - fabricado em fibra de carbono e praticamente indestrutível. Essa parte do carro de Kubica se manteve inteira e suas 12 camadas alternadas de fibra de carbono e alumínio protegeram o polonês.
O piloto precisou passar a noite no hospital, a título de observação. Ele deve receber alta nesta segunda-feira.
O acidente de ontem não foi o primeiro no Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, mas o único fatal ocorreu em 13 de junho de 1982: o italiano Riccardo Paletti, ao volante de um Osella, morreu ao bater a 180 km/h na parte traseira do Ferrari do francês Didier Pironi na mesma saída do GP.
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