O presidente Paulo Odone esteve reunido com o diretor de futebol Paulo Pelaipe e com o técnico Mano Menezes, nesta segunda, para avaliar os problemas do Grêmio. Segundo Odone, o jogo contra o Caxias, na próxima sexta, no Olímpico, configura uma missão impossível, mas os jogadores do Tricolor possui condições de realizá-la. Diante do recado, o grupo tem conversado sobre as estratégias para a partida decisiva e uma delas é fazer gols sem sofrer riscos de contra-ataque. Segundo o zagueiro William, o time terá que pressionar o adversário com inteligência.

– Temos que pressionar e abafar bem a equipe do Caxias, mas com inteligência. Não atacamos com 11 jogadores, fazendo o ataque com seis, ora sete jogadores e bem postados, conseguimos manter uma equipe adversária em seu campo de defesa sem sair, e sem a gente se expor demais lá trás. Claro que à medida que o tempo vai passando, se não conseguimos nosso resultado, a tendência é ir se soltando mais ao ataque pela necessidade, mas temos a consciência de que isso não acontecerá a partir do primeiro minuto – afirmou.

William disse ainda que a queda de rendimento do Grêmio nos últimos jogos não ocorreu por causa da formação. Para ele, o time está devendo na produtividade:

– Se for analisar esses dois últimos jogos, tivemos realmente uma queda. É difícil de colocar o porquê, já que estamos jogando basicamente com a mesma formação. Então não se pode falar que é a formação. Agora estamos devendo um pouco na questão da produtividade, temos conversado e nos cobrado isso. Precisamos que todos jogadores produzam – explicou.

Na manhã desta terça, o treinamento foi apenas técnico, com conclusões a gol, jogadas organizadas a partir do meio de campo. Nesta tarde, é possível que o técnico Mano Menezes já comece a fazer as anunciadas mudanças na equipe. Tcheco, Lucas e Schiavi podem deixar o time.