O treinador de goleiros Michel Schumacher garante que a camisa 1 do Joinville tem um novo e definitivo dono. Apesar de ter falhado em um dos gols do Juventus na rodada passada - o tricolor empatou por 2 a 2, em Jaraguá do Sul -, Marcelo Pitol tem a confiança da comissão técnica tricolor.

– Ele estava jogando, vem de uma boa escola de futebol que é o Rio Grande do Sul, não sofreu a pressão que os outros goleiros sofreram por causa dos maus resultados e está pscicologicamente melhor. Por isso, sua escalação. Nem é tanto pelas questões técnicas – afirma Schumacher.

O preparador de goleiros só tem medo que a fase ruim do Joinville prejudique o desempenho de Marcelo Pitol.

– Sempre estoura lá atrás, não há dúvida sobre isso. Você pode levá-lo ao campo, trabalhar duro que as coisas não vão dar certo se essa fase ruim não passar.

Sobre a escalação de Luiz Müller, dias após sua apresentação na Arena, Schumacher admitiu o erro.

– Ele estava muito tempo sem jogar e foi lançado em um momento errado. Falhou logo na estréia por estar fora de ritmo de jogo. Esse foi um erro que eu tenho de assumir – disse o preparador.

Durante o Catarinense 2007, o Joinville teve quatro goleiros diferentes como titular: André, William, Luiz Müller e, agora, Marcelo Pitol. Desses, André não está mais no clube. Revelado nas divisões de base do tricolor, ele estava na lista de dispensa anunciada assim que a atual diretoria do JEC assumiu.

Depois de iniciar bem o Catarinense, William teve uma frustrada transferência para a Europa. No retorno ao clube, não conseguiu repetir o desempenho. Tornou-se um dos alvos das críticas da torcida.

– William é um excelente goleiro, fez grandes partidas defendendo o Joinville. Mas, nesses últimos jogos, entrava em campo e era vaiado pela própria torcida. É preciso dar um pouco mais de tranqülidade para que ele possa desenvolver seu trabalho e estar inteiramente recuperado quando precisarmos dele.

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