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 | 27/04/2006 12h42min

Após 26 anos, time busca a revanche contra o Nacional

Colorado deve entrar em campo nesta quinta no esquema 3-5-2

A vontade da revanche já dura 26 anos. Com aquela derrota na final de 1980 ainda na lembrança, o Inter duela com o Nacional, às 19h, desta quinta, no Estádio Parque Central, em Montevidéu, pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América. Apesar do retrospecto de uma vitória por 3 a 0 no Beira-Rio e um empate em 0 a 0 fora de casa na primeira fase, os jogadores colorados afirmam que agora, no mata-mata, não se pode cogitar que o adversário será fácil. A situação é diferente e a equipe de Abel Braga também: pela primeira vez ele deve usar o esquema 3-5-2.

Apesar do treino de ontem ter sido secreto, antes do cair da noite em Montevidéu já se sabia que o Colorado irá de Alex no lugar de Iarley e Edinho na defesa. Será uma espécie de 3-5-2, com Edinho oscilando atrás e à frente dos zagueiros. Formação parecida com a adotada várias vezes em anos anteriores no Beira-Rio. Mas com uma diferença importante: em vez dois volantes de contenção no meio-campo, como Muricy Ramalho utilizou várias vezes, Abel terá só Fabinho adiante dos três zagueiros. Adriano e Alex serão meias. Como alas, Granja e Jorge Wagner terão função no ataque.

– Só de estar aqui, numa viagem importante, já me sinto superbem. Até liguei para comentar com minha mulher. Fiquei tanto tempo fora machucado ou nem concentrando – disse Alex, que na semana passada, não estava sequer na lista dos 23 inscritos na Libertadores na primeira fase.

Sobre a expectativa dos uruguaios para o confronto, dá para entender os motivos que fizeram os torcedores esgotarem em dois dias os 20 mil ingressos colocados à venda para o jogo, no caldeirão do Parque Central.

Líder do Torneio Clausura, o Nacional é o único orgulhoso representante do país na Libertadores. O rival Peñarol está mergulhado numa crise sem precedentes. São 18 anos sem títulos internacionais de clubes uruguaios.

– É chegada a hora de jogar com a alma e fazer história – disse Vanzini, volante de 30 anos, capitão da equipe.

– O Inter queria a todo custo jogar no Centenário. Isso significa que é bom para nós a partida ser no Parque Central – emendou o meia Albín, quase um terceiro atacante do time treinado por Martín Lasarte que, ao contrário de Abel Braga, falou aos montes e praticamente confirmou o seu time.

O enfrentamento com o Inter no jogo em casa pela primeira fase fez subir a auto-estima uruguaia, destroçada depois dos 3 a 0 no Beira-Rio. O empate em o 0 a 0 mostrou, na avaliação local, que o Nacional não é tão pior assim.

ZERO HORA
 

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