O Boca Juniors está preocupado com seu atual momento no Torneio Clausura do Campeonato Argentino, única competição que disputa na temporada, após ter empatado três jogos consecutivos e marcado apenas dois gols, um deles de pênalti.

Tudo começou com um empate em 0 a 0 no campo do modesto Tiro Federal – posteriormente, o adversário, praticamente rebaixado, perdeu fora de casa para o Rosário Central por 3 a 0 e de 1 a 0 para o Lanús, diante de sua torcida. No jogo seguinte, o Boca ficou no 1 a 1 em La Bombonera com seu maior rival, o River Plate, graças a um gol de pênalti de Palermo aos 45 minutos do segundo tempo. Ontem, novo 1 a 1 contra o Newell´s em Rosário, com Rodrigo Palacio garantindo o empate.

A perda de seis pontos nos últimos três jogos poderia ter afastado o Boca do grupo que luta pelo título, mas o time foi beneficiado pela irregularidade das equipes na ponta, que não conseguem manter a primeira posição. Atualmente, o Boca tem 22 pontos, contra 25 do líder River Plate – este alternando jogos entre o Clausura e a Libertadores, mesmo caso do Newell's, segundo com 24.

O técnico do Boca, Alfio Basile, reconheceu que "o empate não serve" para manter firmes as esperanças de lutar pelo título.

– Fomos corajosos contra o Newell´s. Jogamos melhor, principalmente no primeiro tempo. Por isso, seria injusto se dissesse que o empate foi justo – acrescentou.

Já o meio-campo Fernando Gago atribuiu o empate contra o Newell's Old Boys à grande atuação do goleiro paraguaio Justo Villar, mas admitiu que o Boca Juniors precisa acabar com a seqüência de empates e voltar a vencer para chegar no topo da classificação. Na próxima rodada o River Plate visitará o Lanús, que faz excelente campanha e está a quatro pontos da liderança, enquanto o Newell's faz o clássico de Rosário na casa do Rosário Central, e o Boca Juniors receberá o Banfield, especialista em complicar a vida dos adversários.

AGÊNCIA EFE