| 17/03/2006 11h56min
O Bayern de Munique proibiu a entrada em suas instalações do jornal tz, pelo que considera calúnia a seu jogador Bastian Schweinsteiger ao envolvê-lo em um caso de manipulação de resultados, e anunciou que tanto o clube como o jogador recorrerão à justiça contra esse meio. O manager do clube, Uli Hoeness, pediu hoje a esse jornal que retifique suas acusações ilegais e disse que Schweinsteiger apresentará uma queixa por difamação, enquanto se reserva a opção de reivindicar uma indenização.
Hoeness, visivelmente zangado, classificou de falta absoluta de respeito com o rigor informativo as informações dadas pelo jornal, assim como a ressonância que lhe deu a rede de televisão NTV, que os divulgou em escala nacional.
– É incrível o tratamento que se deu a esse caso sem confirmar minimamente essas informações – disse Hoeness, sobre as acusações lançadas contra o jogador, consideradas pelo clube uma tentativa de "assassinato moral" contra este.
As informações, contidas na edição de hoje do sensacionalista tz, foram antecipadas ontem pela NTV com uma tarja vermelha contínua, utilizada para as notícias urgentes. Depois disso, tanto a promotoria de Munique, encarregada do caso, como a Federação Alemã de Futebol (DFB) desmentiram a informação. O jornal acusa Schweinsteiger, da seleção alemã, de envolvimento em um caso de manipulação de resultados de uma máfia de apostadores.
Além dele, acusa os jogadores Paul Agostino e Quido Lanzaat, do 1860 Munique, de participação. O jogador do Bayern, de 21 anos, não treinou hoje, por causa de uma febre, mas apareceu no treino, acompanhado pelo técnico Felix Magath e o porta-voz do clube, Markus Horwick, que protegeram-no do assédio da imprensa.
Ainda não se sabe se Schweinsteiger terá condições de jogar no domingo contra o Schalke, disse Magath, que ratificou a convicção na inocência do jogador. O porta-voz da DFB, Harald Stenger, concordou hoje, em declarações a uma emissora de televisão, em definir como "assassinato moral" as suspeitas lançadas contra os jogadores e disse que a federação não os deixará sozinhos diante do que definiu de "vergonhosas campanhas".
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