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 | 18/01/2006 17h42min

Alemanha quer fim de pânico por segurança de estádios

Organizadores afirmam que avaliação é injusta e superficial

A Alemanha passou os últimos 60 anos sem nenhum desastre em seus estádios de futebol e não há razões para se acreditar que as instalações da Copa do Mundo são inseguras, apesar de um recente relatório afirmar isso, disse nesta quarta-feira o ministério de Interior daquele país.

– Não vemos nenhuma causa para pânico ou histeria – afirmou o vice-ministro de Interior Christoph Bergner.

O grupo de defesa dos consumidores alemão Stiftung Warentest entrou em rota de colisão com os organizadores da Copa do Mundo ao divulgar um comunicado na semana passada considerando quatro estádios inseguros para os torcedores. O Stiftung Warentest disse que os estádios de Gelsenkirchen, Leipzig e a sede da final Berlim são despreparados para esvaziamento em massa já que não há saídas de emergência no campo, e que o de Kaiserslautern, onde foram encontradas rachaduras numa arquibancada, sofre grave risco de incêndio.

Os organizadores disseram que o estudo é injusto, superficial e prejudica seriamente a reputação da Alemanha no exterior, acrescentando que todos os 12 estádios passaram nos testes de segurança. Bergner disse que o grupo deve receber agradecimentos por destacar possíveis retoques que precisam ser observados, mas acrescentou que estes não devem ser considerados falhas graves.

A Alemanha gastou mais de 1,5 bilhão de euros na construção ou reforma dos 12 estádios para a Copa do Mundo, que começa no novo estádio de Munique no dia 9 de junho e termina 9 de julho em Berlim. O vice-ministro afirmou que o envolvimento do governo na construção do novo estádio de Leipzig e na reforma de Berlim já está encerrado e que não haverá mais nenhum financiamento para qualquer nova mudança.

Bergner disse ainda na coletiva de imprensa que a Alemanha realizará uma conferência sobre segurança na Copa do Mundo no final de março com a participação de representantes de 40 países, do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e do chefe da organização, Franz Beckenbauer.

AGÊNCIA PLACAR
 

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