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 | 19/12/2005 22h31min

Para Blatter, uso de vídeo pela arbitragem seria suicídio

Presidente da Fifa diz que medida desumanizaria futebol e árbitros

O presidente da Federação Internacional de Futebol, o suíço Joseph Blatter, disse nesta segunda, durante a entrega dos prêmios da Fifa em Zurique, que o recurso ao vídeo na arbitragem seria um suicídio, pois desumanizaria o futebol e os árbitros. A declaração foi feita após ele entregar o prêmio ao ex-árbitro sueco Anders Frisk, que em março decidiu abandonar sua carreira depois de receber ameaças de morte de hooligans do Chelsea ao final de uma partida contra o Barcelona pela Copa dos Campeões da Europa.

– Além da homenagem individual a um dos maiores representantes da arbitragem, este prêmio é uma forte mensagem de apoio a seus companheiros em atividade e um pedido de respeito e disciplina – afirmou o dirigente.

Blatter afirmou também que o número de estrangeiros deve ser limitado nos clubes, e citou como exemplo negativo o Chelsea, equipe que conta com um grande número de jogadores de outro país no elenco.

– Se um clube não pudesse escalar mais de cinco estrangeiros, seria obrigado a reforçar as categorias de base – disse Blatter, em entrevista publicada pela revista World Cup 2006.

Segundo o comandante da Fifa, a tese ajudaria o torcedor do clube a identificar-se ainda mais com sua equipe, e evitaria que os times ricos ficassem cada vez mais ricos e os pobres ainda mais pobres.

– Se o Chelsea tivesse cinco estrangeiros no máximo, o senhor Abramovich não continuaria comprando os melhores jogadores do mundo a preços exorbitantes – avaliou Blatter.

AGÊNCIA EFE
 

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