A Seleção Brasileira embarca nesta quarta, dia 9, para Frankfurt, na Alemanha. A cidade faz parte da escala de vôo para Abu Dhabi, onde acontecerá o amistoso do dia 12 de novembro contra a Seleção dos Emirados Árabes. Na seqüência, o Brasil enfrenta no dia 15 de novembro, o Kuwait All Star, no Kwait.

Porém, antes de embarcar o técnico da seleção participou de um evento como palestrante. Na ocasião, Carlos Alberto Parreira, falou sobre a experiência de liderar um grupo com jogadores considerados os melhores do mundo, numa seleção pentacampeã mundial.

– A liderança tem sempre que existir, mas têm a liderança autoritária e a motivacional. Eu prefiro a segunda. Lido com homens que ganham cerca de 30 milhões de dólares por ano, mas eles nunca falharam neste sentido – ressaltou Parreira.

Para o treinador, uma Copa do Mundo, por si só já é o suficiente para motivar qualquer jogador. “Nada motiva mais do que defender a seleção brasileira e o meu trabalho é de alerta. Não tem nada ganho nunca”, disse.

– O estresse dos jogadores pode prejudicar na preparação para a Copa do Mundo, mas a motivação tem de ser superior a tudo. Em relação a isso, eu estou tranqüilo – afirmou o treinador.

Favoritismo

É a primeira vez que a Seleção Brasileira chega em uma Copa como a atual campeã e como favorita ao mesmo tempo. Então, temos de trabalhar o lado motivacional para não sermos surpreendidos

Renovação

No futebol, se você der uma chance pode perder o lugar. A renovação é muito grande. De 2002 para cá, por exemplo, a renovação na Seleção é de 50% dos jogadores.

Cobrança

No futebol, a cobrança é exagerada. Isso porque canaliza todas as frustrações dos brasileiros. Costumo dizer que tenho full time job, pois sempre me perguntam, me falam sobre a Seleção. Existem vários canais que falam 24 horas por dia de futebol, ao contrário do que acontece com outros assuntos. Ninguém assiste TV Senado.

AGÊNCIA PLACAR