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 | 11/10/2005 13h28min

Cinco municípios gaúchos disputam fábrica de celulose

Stora Enso procura área com características específicas

Embora não queiram deixar os prefeitos dos municípios da Metade Sul do Rio Grande do Sul ainda mais ansiosos com o endereço da fábrica, os executivos da Stora Enso já estão de olho nos pré-requisitos para a escolha do local que será sede da unidade. O diretor de Desenvolvimento Florestal da multinacional na América Latina, João Borges, diz que, hoje, de quatro a cinco dos oito municípios que farão parte da base florestal do grupo combinariam três condições imprescindíveis para receber o investimento: rio com grande vazão, infra-estrutura de transportes e proximidade com áreas urbanas.

No quesito disponibilidade de água, Borges descarta qualquer especulação a respeito do Rio Uruguai e lembra o exemplo do Rio Ibicuí, que percorre quatro cidades da base florestal – Alegrete, Manoel Viana, São Francisco de Assis e Cacequi – e tem vazão de 300 a 400 metros cúbicos por segundo.

– É um rio com muita captação de água para irrigações e muito heterogêneo. Pode-se criar uma espécie de reservatório para garantias eventuais – explica.

Outro requisito seriam boas estradas para transportar a madeira da base florestal para a fábrica, além de estrutura ferroviária para escoar a produção de celulose para o porto de Rio Grande, de onde seguiria para o Exterior. Por último, Borges salienta que os trabalhadores precisarão morar em um local com boa infra-estrutura urbana.
 
Os investimentos na base florestal neste ano já chegam a US$ 50 milhões, usados na compra de áreas para plantio de eucaliptos e pínus na Metade Sul, formação de viveiro e infra-estrutura. Entre cinco e sete anos o valor chegará a US$ 250 milhões, e a base florestal, com 100 mil hectares, poderá sustentar a operação de uma fábrica.

ZERO HORA
 

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