O gaúcho Tite não é mais o técnico do Atlético-MG. O treinador não suportou a pressão pela campanha ruim do time mineiro no Campeonato Brasileiro e colocou o cargo à disposição da diretoria alvinegra ainda no vestiário do estádio Serra Dourada, após a derrota deste sábado para o Goiás por 3 a 1.

– Já foi manifesto agora para o Humberto (Ramos, diretor de futebol), para o Carlos (Isidoro, supervisor) e o Domênico (Bhering, assessor de imprensa) o pedido de saída. Gostaria que fosse em outra circunstância, gostaria que a equipe estivesse numa posição melhor. Fez algumas partidas com qualidade, não teve o placar. Não foi o caso de hoje, mas foi nas três partidas anteriores – disse o ex-comandante alvinegro.

De acordo com Tite, essa decisão será importante para que o time atleticano consiga reagir na competição. – O Atlético vai engrenar, essa consciência eu tenho. Há uma necessidade de a equipe procurar um ponto de equilíbrio. Era preciso que existisse um fato novo para que haja uma mobilização. Eu tenho a noção exata de que o clube está acima do técnico e dos jogadores. O clube é uma entidade, ela tem uma responsabilidade – observou.

Antes de saber do pedido de demissão de Tite, o presidente do clube, Ricardo Guimarães, havia anunciado, em entrevista à Rádio Itatiaia, uma reunião, neste domingo, na qual seria decidido o futuro do treinador.

– Vamos esperar a comissão técnica chegar a Belo Horizonte para conversarmos e ver que caminho vamos seguir. O Atlético-MG não tem conseguido os resultados que a gente esperava, tem perdido para times com qualidade inferior à nossa. Se for preciso, vamos mudar – ressaltou.

Em 20 jogos à frente do Atlético-MG, Tite obteve quatro vitórias, cinco empates e 11 derrotas, um aproveitamento de 28,33%. O treinador deixa o clube na penúltima colocação com apenas 12 pontos ganhos.

As informações são da Agência Placar.