Os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta, dia 3, para expandir a investigação sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik al-Hariri e incluir o assassinato de um destacado jornalista anti-Síria.

A Casa Branca, porém, não culpou diretamente a Síria e seus aliados libaneses da aérea de segurança pela morte do jornalista, mas disse que Damasco havia criado "um clima de repressão política".

O colunista Samir Kassir foi morto com a explosão de uma bomba instalada em seu carro em Beirute na quinta-feira, quatro dias depois do início das eleições parlamentares. A explosão chocou o país, que ainda se recupera do assassinato de Hariri em fevereiro.

O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse que Nicholas Burns, subsecretário de Estado de Relações Políticas, pretendia levar o assunto a autoridades da ONU na sexta-feira. Ele afirmou ainda que os Estados Unidos estão alertas aos testes de mísseis Scud feitos pela Síria na semana passada, mas não quis fazer mais comentários sobre isso.

As informações são da agência Reuters.