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 | 20/08/2001 20h38min

Controle de fronteira completa quatro meses no Oeste

Objetivo é evitar a entrada de produtos que possam trazer vírus da aftosa

O Exército vai manter a vigilância e patrulhamento na fronteira de Santa Catarina com a Argentina até que receba ordens de suspender a operação anti-aftosa. O esquema completou quatro meses de funcionamento no último sábado. O governador Esperidião Amin (PPB) já encaminhou ofício ao Ministério da Defesa pedindo a continuidade da operação. Segundo o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Fernando Driessen, a presença do Exército é necessária enquanto não forem erradicados os focos de aftosa no país vizinho. Cerca de 50 a cem homens nos cem quilômetros de fronteira com Argentina, com bases Dionísio Cerqueira, São José do Cedro e Itapiranga, Oeste do Estado. Em Itapiranga, o Exército também controla a balsa faz a ligação com Barra do Guarita (RS). O efetivo é substituído a cada semana, em sistema de rodízio. A operação reúne também fiscais da Cidasc e Ministério da Agricultura, além da Polícia Militar. Toda essa operação visa evitar a entrada de produtos de origem animal que representam risco de conter o vírus da aftosa. Além de três barreiras na fronteira com a Argentina a Cidasc tem 13 barreiras na divisa com o Paraná e 13 com o Rio Grande do Sul. Os carros vindos de áreas de risco passam por uma desinfecção antes de entrar no Estado.

DARCI DEBONA
 

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