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Abertura de arquivos da ditadura divide o governo

Matéria do jornal The New York Times de domingo trata da polêmica

A edição deste domingo, dia 24, do jornal norte-americano The New York Times traz uma reportagem a respeito da discussão sobre a reabertura dos arquivos militares brasileiros. Assinada pelo correspondente do jornal no Brasil, o jornalista Larry Rohter, a reportagem diz que a publicação de fotos que mostrariam Vladimir Herzog no cárcere do Doi-Codi "reabriu uma velha ferida" e aumentou as diferenças entre o Exército e o governo "de esquerda" do PT.

O ministro José Dirceu (Casa Civil) disse neste domingo em Osasco (SP) que a abertura de arquivos existentes sobre a ditadura ainda não está na agenda do governo.

– É uma questão de médio prazo. Temos uma Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos. O governo tem trabalhado, tem acompanhado as investigações para encontrar os restos mortais e, em 2005, vamos continuar pagando as indenizações às famílias – afirmou durante ato de campanha eleitoral do candidato do PT em Osasco, Emídio de Souza.

– O governo tem de fazer de uma maneira que não volte ao passado, que não mude a agenda do país, que é democrática. Não há nada que o presidente tenha pedido às Forças Armadas e que elas não tenham cumprido. Não há nenhum problema com as Forças Armadas. Elas têm sido compreensivas com as restrições orçamentárias – destaco Dirceu.

Já o ministro da Defesa, José Viegas, revelou ser favorável a mudanças na legislação que protege os arquivos do regime militar. Viegas disse neste final de semana que a sociedade deve ter o acesso a documentos históricos, inclusive arquivos da época da ditadura, ampliado.

Com informações da Rádio Gaúcha e da Globo Online. 

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