O Seminário Municipal Sobre Aftosa aconteceu nesta sexta-feira em São Miguel do Oeste em clima de paz relativa. Não houve presença de agricultores gaúchos, e o espaço do CTG Porteira Aberta foi dividido por cerca de 200 produtores. Durante os debates, a Companhia Integrada do Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) distribuiu panfletos que incentivam a denúncia de contrabando de gado. Já os sindicatos e movimentos de pequenos agricultores entregaram panfletos defendendo a vacinação. O professor de medicina veterniária da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) de Lages Aloísio Marcondes César considera que os riscos da aftosa entrar no Estado são baixos no momento. Para ele, a vigilância atual é menos arriscada que o manuseio do vírus para a vacinação. Já o presidente da CooperOeste, Nelson Foz da Silva, disse estar convicto da necessidade de vacinação, pois os produtores de leite não teriam garantia de indenização do lucro cessante em caso de foco da doença.