A oferta de energia só deverá ser normalizada a partir de 2003, segundo o presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, ministro Pedro Parente. Na avaliação do governo, seriam necessários investimentos de US$ 6 bilhões nos próximos dois anos em geração e transmissão de energia. Segundo Parente, o plano emergencial de novos investimentos na área está sendo elaborado pela Câmara e será divulgado até o fim deste mês. Outro integrante da Câmara, o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, também não descarta a ocorrência de problemas de abastecimento de energia no próximo ano. Segundo ele, é preciso que as chuvas para o próximo ano fiquem, no máximo, 20% abaixo da média histórica. Este ano elas ficaram 40% abaixo da média. O plano da Câmara de Gestão da Crise de Energia para administrar os apagões programados pode ser divulgado a partir da próxima quinta-feira. Segundo Parente, o plano B para o racionamento está sendo elaborado por um grupo de especialistas e será apresentado a ele na próxima quinta. Parente disse que é possível evitar os apagões, mas que essa possibilidade não está totalmente descartada. A adoção de feriados para economizar energia é uma alternativa que também está sendo estudada pelo governo para evitar a necessidade de apagões programados. O plano de racionamento