Ao renunciar nesta quarta-feira (30/05) o mandato, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) começou a se preocupar com a perda da imunidade parlamentar. O baiano já pediu a seus advogados que façam um levantamento de quantos e quais processos existem contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF). Sem mandato, ACM perdeu o fórum privilegiado e as ações contra ele que não prescreveram vão automaticamente para a primeira instância. Além disso, qualquer integrante do Ministério Público poderá mover um novo processo ou pedir o desarquivamento de ações antigas que envolvem o cacique político. Nesta quarta-feira, a Procuradoria da República em Brasília anunciou que vai pedir a abertura de inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar possíveis crimes cometidos por ACM, pelo ex-senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) e pelos demais envolvidos na violação do painel eletrônico do Senado, durante o processo de cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF). ACM e Arruda serão investigados sob a acusação de prevaricação e violação de sigilo.

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• O discurso (áudio,1h06min)
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