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 | 29/05/2001 22h32min

Região Sul fica fora do racionamento por no mínimo dois meses

Garantia foi dada em reunião em Brasília. Após 60 dias, será feita nova avaliação

A Região Sul está fora do racionamento de energia do governo federal pelos próximos 60 dias, e com probabilidade de permanecer nessa condição até dezembro. No final da tarde desta terça-feira, a secretária de Minas e Energia do Estado, Dilma Rousseff, saiu com essa garantia – mas também com objetivos a cumprir – da reunião com o diretor de planejamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Schipp. Em dois meses, voltará a ser avaliada a capacidade de a região continuar enviando o máximo possível de energia para o Sudeste, atingido pelo racionamento – e também atendendo a sua própria carga. Na nova análise serão considerados itens como o nível das chuvas. O Sul estará livre de cortes e sobretaxas com chuvas até 16% abaixo da média histórica. Esse monitoramento será realizado até dezembro. Também foi ampliada a garantia de antecipação de obras para o Sul, entre junho de 2001 e junho de 2002, que proporcionarão mais 3.300 megawatts (MW). São iniciativas como a Hidrelétrica de Machadinho (1.100 MW), e a antecipação da Guarabi (importação de mais 1.000 MW da Argentina). Além disso, há planos para mais três termelétricas já em andamento, centrais térmicas de biomassa, e pequenas centrais. Outro ponto que entrará na reavaliação é o controle do consumo, em que entra a participação direta dos consumidores. O objetivo da secretária é uma redução média mensal em torno de 3% a 5%. O documento sobre a situação energética da Região Sul, já consolidado entre técnicos da CEEE e do ONS, deve ser apreciado pelo conselho do operador na sexta-feira, e depois encaminhado à Câmara de Gestão da Crise da Energia (CGCE), responsável pelas decisões nessa área. O plano de racionamento

CAROLINA BAHIA
 

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