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 | 17/05/2001 11h51min

Órgãos do Estado terão de traçar plano para poupar 15%

O Palácio do Governo vai estrear as medidas de economia no consumo de energia dentro da administração pública do Estado. A redução esperada é de 15% sobre uma despesa mensal de R$ 16 mil. Na conta do Palácio, estão incluídos a sede do governo, o Palácio da Agronômica, residência oficial do governador, Casa Civil e Defesa Civil, além de uma área da Cúria Metropolitana ocupada pelo governo. Os locais terão censores que desligam aparelhos e iluminação quando não há pessoas nos locais. Os controladores automáticos de consumo serão fornecidos pela Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). A estatal prevê o começo da instalação em 60 dias. O prazo é para a seleção do fornecedor e compra do produto, conforme a assessoria da Celesc. O secretário de Administração, Celestino Secco, publicará na próxima semana uma instrução normativa que estipula um prazo de 30 dias para todos os órgãos públicos estaduais apresentarem seu plano de racionalização no consumo. Os planos têm de garantir uma economia imediata de 15% e de 20% até o final do ano. Até a rotina de desligar no fim do expediente as geladeiras usadas apenas para gelar água deve ser incorporada. Secco quer criatividade dos responsáveis pelos repartições na hora de traçar a tática anti-desperdício. Todas as medidas cogitadas, de censores à mudança cultural no uso de energia, poderiam ser adotadas em qualquer época. São práticas de economia na conta de luz do setor. Secco diz que o Estado estudava um plano de racionalização na despesa, que atrasou. O racionamento impôs o regime de urgência. Os planos têm de garantir uma economia imediata de 15% e de 20% até o final do ano. O Estado ainda não definiu se reduzirá a jornada do funcionalismo para cortar gastos, medida sugerida na reunião desta semana entre as distribuidoras que operam no Sul. – Vamos acompanhar o exemplo do Paraná para ver se a redução não significou perda de produtividade e qualidade do serviço público – condiciona o secretário. A Celesc vai fornecer 1,5 mil censores que também serão colocados nos prédios da Secretaria da Fazenda, da Administração e diretorias situadas na esquina da Rua Tenente Silveira e Rua Deodoro, no Centro da Capital, e da Educação.

 

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