A família de Sérgio Santos da Silva, 29 anos, paranaense de São Tomé, revelou neste domingo, dia 14, ter certeza de que o corpo encontrado entre os destroços de um trem em Madri é do rapaz, que trabalhava como pedreiro. Um teste feito nos restos da roupa que ele usava no momento da explosão confirmou que o corpo localizado no IML da capital espanhola por uma amiga é mesmo de Silva.

Segundo a sogra de Sérgio, Isabel Lourenço Alves, há seis meses ele pediu demissão da empresa em que trabalhava no Paraná, onde recebia um salário de R$ 350 por mês e, junto com três amigos, foi para a Espanha. Lá, tornou-se mestre de obras e recebia atualmente o equivalente a R$ 2,5 mil mensais.

Isabel disse que um dos trens explodido era a condução que ele usava diariamente para ir para o trabalho. Na última quinta, dia do atentado, Sérgio não chegou à empresa. O patrão e os amigos ficaram preocupados e começaram as buscas, e somente na noite de sábado encontraram o corpo no IML. Sérgio deixa viúva Sara Alves da Silva, 21 anos, além de um filho de 4 anos.

Conforme a sogra de Silva, um amigo do pedreiro está cuidando do traslado do corpo, ainda sem data para acontecer. De acordo com ela, ninguém da Embaixada do Brasil ou de algum outro órgão oficial entrou em contato ainda com a família.

Com informações da Agência Brasil.