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Dólar fecha manhã em forte alta

O mau humor contaminou o mercado financeiro brasileiro nesta quinta, dia 29, que fechou a manhã registrando desvalorização dos ativos nacionais. O dólar comercial encerrou o período cotado a R$ 2,935 na compra e R$ 2,936 na venda, com valorização de 1,38%. Os juros futuros subiram, assim como o risco-país. Mesmo em meio à forte pressão, o Banco Central fez novo leilão, no qual comprou dólares por até R$ 2,925.

O principal motivo do desempenho negativo dos mercados foi o temor de uma reversão do cenário no Brasil. A sinalização do Federal Reserve de que poderá elevar os juros americanos gerou desconforto por apontar para uma provável fuga de recursos dos países emergentes para a segurança do mercado americano. Para completar, a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) alertou para o risco de a inflação em alta não ser temporária.

Por conta dessa possibilidade, o Banco Central optou por interromper a trajetória de queda da taxa Selic, na semana passada. Como resposta à ata, as taxas de juros negociadas no mercado futuro voltaram a subir. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro, o mais negociado, projeta taxa de 15,84% ao ano, bem acima dos 15,47% do fechamento de quarta.

As ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e os títulos da dívida externa brasileira foram os que mais sentiram a possibilidade de alta dos juros nos Estados Unidos. O C-Bond caiu abaixo dos 100% do seu valor de face, ajudando a puxar o risco-país para cima.

Com informações da Globo Online. 

 

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