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 | 27/03/2001 22h51min

Dornelles diz que muda acordo se houver receita

O ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, disse nesta terça-feira à Comissão de Trabalho da Câmara que aceita substituir as contribuições que serão criadas para pagar parte das perdas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A condição para isso é que a arrecadação prevista seja mantida. Pelo acordo, as empresas passariam a pagar 0,5% sobre a folha de salário das grandes empresas e 10% sobre o saldo do FGTS nas demissões sem justa causa. As duas medidas gerariam R$ 15,8 bilhões em cinco anos. O ministro informou que até a próxima semana serão enviados os projetos de lei que tratam do acordo. Os representantes de 27 federações de indústrias estiveram reunidos nesta terça em Brasília na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o presidente da entidade, deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP), as federações são contra o acordo. A CNI defende que a dívida seja paga com recursos do fundo. Atento à movimentação de parte dos empresários contra o acordo, Dornelles disse que o governo está disposto a aceitar outra base de incidência, desde que apresente o mesmo resultado. Cerca de 300 sindicalistas ligados à Força Sindical aprovaram nesta terça, na sede da central em São Paulo, o acordo negociado com o governo para pagar a correção do Fundo de Garantia. Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os empresários trabalham contra a aprovação do acordo por discordarem do plano. A central é contra o deságio de 10% a 15% no valor do que o trabalhador tem direito a receber (o desconto vale para as contas acima de R$ 1 mil).

 

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