O secretário de Infra-estrutura, Edson Bez de Oliveira, se reúne nesta quarta, dia 10, com técnicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Brasília.

Ele quer impedir que o governo federal transforme a duplicação do trecho sul da BR-101em uma Participação Pública Privada (PPP).

O PPP consiste em repassar a obra para uma empresa que utilize os seus próprios recursos e recupere os investimentos com a cobrança de pedágio. Se isso ocorrer, será necessário um novo processo de licitação e os trabalhos voltam a estaca zero.

Atualmente, a licitação da obra está adiantada. As empresas e consórcios interessados já entregaram dois envelopes, com a qualificação para o trabalho e o preço da construção.

Os envelopes de qualificação das 63 empresas e consórcios foram abertos e avaliados pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (DNIT). Depois foram encaminhados até o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para uma nova análise, onde estão há mais de 60 dias.

A duplicação da BR-101, trecho de Palhoça (SC) a Osório (RS), orçada em US$ 1,1 bilhão, tem o financiamento do BID e a contrapartida do governo federal. Enquanto o BID dará 60% dos recursos o governo federal terá a responsabilidade dos 40% restantes.

As informações são do Diário Catarinense.