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MST deve permanecer em São Gabriel após reintegração de posse

Movimento adquiriu pequena área de terra ao lado de propriedade contestada

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deve permanecer na área rural de São Gabriel mesmo que a Justiça ordene neste terça, dia 9, a desocupação dos 2,7 hectares onde 400 sem-terra estão acampados há cinco dias, no subdistrito de Vacacaí.

Os agricultores mantêm sob sigilo um documento que garante a ocupação de uma área vizinha, de 0,9 hectare, comprada em 26 de novembro. O documento não é objeto de contestação judicial na comarca de São Gabriel, segundo confirmou no domingo o juiz da 2ª Vara Cível, Cristiano Vilhalba Flores. O terreno, lindeiro à propriedade atualmente ocupada, foi negociado no dia 26 de novembro por quatro herdeiros de Valdir Bérgamo, já falecido, ao preço de R$ 2,5 mil. O recibo da compra conta com a anuência do casal Luiz Carlos Fontoura Lucas e Maria Cely Bérgamo Lucas, donos da terra antes de Valdir Bérgamo.

A propriedade foi adquirida pelo apicultor José Gilberto Leal, o mesmo simpatizante do MST em cujo nome estão registrados os compromissos de compra e venda da área de 2,7 hectares, comprada em 27 de novembro do mecânico Milton Jorge Bérgamo, outro dos 12 herdeiros do condomínio.

Na noite de domingo dois ônibus com parte dos acampados deixaram a área ocupada pelo MST desde a última quinta. Conforme os agricultores, o grupo participará de um encontro em Pelotas. Eles foram revistados pela Brigada Militar e um dos veículos teve de voltar por estar irregular. Outros 300 permanecem no local.

As informações são de Zero Hora.


 

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