Estudar, estudar, estudar: essa é a palavra-chave para quem quer se dar bem em um concurso público. Geralmente bem concorridos e com poucas vagas, os concursos selecionam aqueles que fizeram da sua meta a aprovação.

Mas como ninguém é de ferro, os concurseiros, além de estudar, precisam ter vida fora disso. Alimentação saudável, atividade física, momentos de lazer e uma boa noite de sono ajudam no resultado final, ou seja, ver o nome na tão sonhada lista dos aprovados.

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E como seria o dia a dia de quem está na luta por uma vaga? O personagem da vez é o técnico em informática Marcelo Valério, de 40 anos. Desde 2007, ele presta concursos públicos, mas seu foco mesmo é uma vaga na Polícia Rodoviária Federal. Ele nos contou qual é a rotina e deu dicas para quem ainda vai chegar lá, assim como ele, mas lembra: “É importante ter um foco. Não adianta atirar para todos os lados”.

:: Marcelo acorda cedinho, às 6h, e estuda até às 8h30. Como não pode se dedicar integralmente aos estudos, pois trabalha, ele divide os horários de estudo entre a manhã e à noite. “Eu trabalho, chego em casa por volta das 17h, tiro um cochilo de uns 40 minutos senão não aguento de sono (risos) e depois volto a estudar. Estudo, em média, umas 4h30, 5h por dia”, conta o concurseiro.

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:: Marcelo não deixa de lado os cuidados com as atividades físicas e a alimentação. “Vou pra academia às segundas, quartas e sextas, e fico em torno de 1h15 lá. Mas não gosto muito de musculação não”, confessa. “Também desço a serra de bike quando posso”, acrescenta. Em relação à alimentação, o futuro funcionário público come de tudo. “Quanto à isso, não tenho restrição a nada. Gosto de comer bem”, conta. Marcelo acredita que a dupla alimentação saudável + exercícios físicos ajudam e muito o concurseiro na hora da prova. “Além de você estar com a matéria na cabeça, acho que se você estiver bem com a sua saúde, isso é fundamental”, ressalta.


Foto: Sxc, Divulgação

:: Para se atualizar, o técnico em informática mantém leituras em revistas, jornais e sites. “Algumas coisas mais específicas busco em sites mais especializados, e sempre baixo da internet materiais para estudar”, lembra. Marcelo já frequentou três vezes cursinhos preparatórios e conta com uma boa base para os seus estudos. Quando os editais dos concursos são divulgados, ele confere quais matérias foram acrescentadas e corre atrás dos temas. As matérias que mais se dedica são as que envolvem conteúdos de direito (base para qualquer concurso) e raciocínio lógico.

:: Marcelo acredita numa preparação especial para quem almeja um cargo no serviço público. “Tem que estudar, tem que se dedicar, e se puder fazer um cursinho é o ideal. A pessoa tem que ter um propósito, uma meta. A minha, por exemplo, é passar no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e eu vou conseguir isso. Tem gente que atira para todos os lados, aí quando passa fica perdido. O aluno não pode desistir no meio do caminho”, observa.

:: O salário inicial de um policial rodoviário federal gira em torno de R$ 5.700. Mas para chegar lá, o aluno tem que “eliminar” muitos outros. Em média, a concorrência fica em 140 por vaga.

:: Marcelo acredita que a aprovação está cada vez mais perto. “Tenho estudado bastante e a média de quem tenta concurso é de três anos. Comecei desde 2007, então acho que no próximo eu passo. Aí a gente faz a festa”, diverte-se.

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